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domingo, 23 de setembro de 2012

Skype com host family - Como lidar.

Aí você passa por todo processo de preencher app, de ficar online, de receber a visita de host family no perfil, trocar e-mails, até que chega a hora que a família propõe uma conversa no skype, e agora?


Passa um zilhão de coisas na nossa cabeça não é? É.
"E agora? e se eu não entender o que ela estiver falando?" "E se eu não souber me expressar?" "E se a ligação ficar falhando?" "E se eu ficar com cara de ET?"

Bom aí vai um bom conselho: Mesmo eu tendo falado mal do gap no post passado, ele é um ótimo mecanismo para treinar.
O meu primeiro skype com uma host family aconteceu antes mesmo de eu ficar online, foi com uma família do gap. Foi uma merda. Sério, uma merda é pouco, foi mais que isso. A mulher era indiana e morava nos EUA ainda não fazia 5 anos, ou seja, ela tinha um sotaque indescritível. Eu pedia pra ela falar mais devagar, mas não adiantava. Eu tremia, sem brincadeira, eu tremia muito, minha boca tremia enquanto eu falava. Foi quando eu pensei em parar de falar, então perguntei como era que eu teria que preparar a papinha dos bebês tendo eles uma dieta bem estranha. E a mulher desandou a falar, falava, falava, falava, eu não entendia uma palavra, só concordava. Deu uns 15 minutos e nossa conversa chegou ao fim.
O que aconteceu depois? Nunca mais nos falamos, nenhum e-mail, NADA.
O segundo skype também foi com uma família do gap, uma jewish family. E esse skype foi BEM mais tranquilo, amei a família e a família me amou. Mas, porém, contudo, todavia, como diz a fama de toda família judaica, eles são mais mão-de-vaca, não quiseram entrar em agencia. Meses depois, ela voltou a me procurar, insistiu pra eu ir sem agencia, disse que não achou ninguém ainda. Mas não, sem agencia, não rola.
E os outros dois skypes foram com uma família da Interexchange e foi muito de boa. Eu diria que foi assim, tão tranquila, porque eu já tinha conversando com as outras duas, já estava mais confiante. As conversas renderam bastante,  rimos bastante, a primeira durou uns 45 minutos.
Vejo meninas dando dicas de programar o que falar no skype pra não ficar nervosa. Eu não aconselho. Pelo menos com essas três famílias, quem direcionou a conversa foram as hosts. Logo, não adianta nada fazer um  passo-a-passo. No final, elas geralmente abrem um espaço pra eu fazer mais perguntas, além das que eu fiz durante a conversa. Aí sim, é bom ter uma listinha das perguntas que tu achas importante. Foco: Não pegue essas listas prontas da internet. Faz tu mesma a tua lista, bem pequena pro primeiro skype, só com o que é realmente importante para ti.
DICA: Perguntas que merecem uma resposta mais elaborada, são boas para e-mails!

É isso meninas, encontro vocês no próximo domingo!

domingo, 16 de setembro de 2012

GAP - I hate you!


Então eu resolvo ser au pair, entro em grupos de au pair no facebook, viro e reviro blogs e sites sobre o assunto e eis que encontro o famoso GAP.
Isso é uma merda, sério gente.
Primeiro porque tu não podes enviar mensagem se não pagar, e se a família se interessar por ti e também não for pagante, nada feito. O máximo que pode acontecer nesse caso é au pair adicionar host family aos favoritos e vice-versa. A não ser que alguém ceda e pague o Gap.
Eu nunca paguei. Já troquei "adicionações" aos favoritos com diversas famílias,e já tive contato com umas 8, 9 ou 10, não lembro bem. Duas delas até estavam dispostas a entrar em alguma agencia, mas estão entrevistando cerca de 15 meninas no GAP ao mesmo tempo, ou seja, sortuda que sou, eu nunca fui a escolhida. A maioria delas querem alguém sem agencia, óbvio, sai bem mais barato para a família e é totalmente sem regras.
O que eu penso sobre ir sem agencia: totalmente desvantajoso para a au pair. Tu vais para um país desconhecido, onde tu não conheces ninguém, vai estar ilegal lá, sem ninguém por ti, a não ser tu mesma.
Eu sei que com a agencia nós estamos, praticamente, por nós mesmas também, mas mesmo assim é bem mais seguro. Fora que sem agencia a família não precisa bancar um curso para a au pair. A au pair pode acabar trabalhando mais de 10 horas por dia e mais de 45 horas por semana. No geral, eu acho bem mais desvantajoso.
Embora eu já tenha pensado várias vezes em abandonar a agencia e embarcar numa aventura com uma família dessas do GAP, eu não tenho coragem. Fora que o visto de turista é bem mais difícil de conseguir, pra quem é pobre, é claro.
Enfim meninas, eu acho que o GAP está só prendendo minha atenção, CANSEI. Estou saindo fora, cancelando meu perfil lá, e esperar que minha agencia me de uma luz.
Beijos e até domingo que vem! :)